Nós Humanos sofremos muitas vezes por nossa própria
ingenuidade, por exemplo;
Quando perdemos um ente querido, o vazio causado pela
perda nunca é preenchido, a saudade será eternamente latente. Ai quando
Novembro se aproxima, somos enganados pelo nosso subconsciente e pela saudade
que nunca nos abandona, achamos que eles estarão lá no cemitério a nossa
espera, ledo engano; Lá no cemitério ou por sobre a terra estão os restos de um
corpo que somente deu movimento a uma consciência, algo que foi da terra antes
e que será da terra eternamente. Nosso corpo é tal qual um equipamento
qualquer, um carro novo que a ferrugem e a traça irão devorar e, voltará para a
natureza para ser reciclado, e um dia voltará a ser manipulado da forma
adequada por homens de sua época.
Não vejo explicação o fato de acharmos que nossos pais, avós
e toda a parcela da humanidade que já se foi desta vida tempo a fora estão ali
no campo santo.
Eles como matéria, estão na nossa cadeia de DNA no sangue que
circunda o nosso corpo, (corpo esse que virará pó também um dia) já como
imaginamos, (Alma, espírito), devem estar todos nos esperando, numa estação
qualquer no infinito a nossa chegada.
Pois se isso não existir, a vida aqui na
terra é muito curta e não vale a pena.
Tem que haver Deus, tem que haver sentido pra tudo isso que
nos cerca.
Portanto o meu Pai e minha Mãe não estão no cemitério, eles
estão ao meu redor, cuidando de mim como se eu nunca tivesse saído do colo de
Mamãe.
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