domingo, 1 de novembro de 2015

Eternamente Vivos



Nós Humanos sofremos muitas vezes por nossa própria ingenuidade, por exemplo; 
Quando perdemos um ente querido, o vazio causado pela perda nunca é preenchido, a saudade será eternamente latente. Ai quando Novembro se aproxima, somos enganados pelo nosso subconsciente e pela saudade que nunca nos abandona, achamos que eles estarão lá no cemitério a nossa espera, ledo engano; Lá no cemitério ou por sobre a terra estão os restos de um corpo que somente deu movimento a uma consciência, algo que foi da terra antes e que será da terra eternamente. Nosso corpo é tal qual um equipamento qualquer, um carro novo que a ferrugem e a traça irão devorar e, voltará para a natureza para ser reciclado, e um dia voltará a ser manipulado da forma adequada por homens de sua época.
Não vejo explicação o fato de acharmos que nossos pais, avós e toda a parcela da humanidade que já se foi desta vida tempo a fora estão ali no campo santo.
Eles como matéria, estão na nossa cadeia de DNA no sangue que circunda o nosso corpo, (corpo esse que virará pó também um dia) já como imaginamos, (Alma, espírito), devem estar todos nos esperando, numa estação qualquer no infinito a nossa chegada. 
Pois se isso não existir, a vida aqui na terra é muito curta e não vale a pena.
Tem que haver Deus, tem que haver sentido pra tudo isso que nos cerca.

Portanto o meu Pai e minha Mãe não estão no cemitério, eles estão ao meu redor, cuidando de mim como se eu nunca tivesse saído do colo de Mamãe.

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