segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Deus, Às Estrelas e Eu


Tão profundo quanto o corte de uma navalha
Tão dolorida quanto a pior das dores,
Essa saudade mesclada com angustia e impotência, ainda
Vão acabar me matando, e o pior de tudo é que sei
Que esse sentimento não vale a pena, mas como um
Bichinho indefeso, eu não consigo me livrar das amarras
Dessa maldita paixão, fujo, me escondo, mudo de país e
Nada de eu me livrar de todo esse sofrimento.
Até parece que estou condenado ao nada, ao deserto do viver.
Olho para o Céu, peço a Deus que me liberte, e tudo continua como antes
Meu peito continua sangrando, até parece que Deus não quer me ouvir.
Aí no silencio da noite visualizo uma estrela distante, a questiono
O porque de tanto sofrimento, e com um belo piscar Ela me responde,
Filho meu, vc não perdeu nada, quem perdeu foi ela,  levanta a
cabeça e siga seus passos, pois quem ama de verdade, no seu interior é feliz
feliz sim, pois dedicou a alguém o melhor bem que possui na terra,
o seu amor, vc não tem culpa de ela não tê-lo amado.

O que é um amor verdadeiro? Bem, acredito que seja aquele livre da
Dependência financeira, do ciúme, da traição, das coisas materiais que
Nos prendem ao nada. Enquanto isso não ocorre pra mim, vou seguindo
Estrada a fora sentindo o seu perfume e chorando às lagrimas
De um amor falido, de um amor sem a razão de ser.
Sigo por essa via sem mesmo saber aonde ela vai dar ou acabar.
Levo no peito a certeza absoluta de que amei, amei da forma mais pura que
Um ser humano deve amar o outro,
Sigo para eternidade sem vc.
E no final tudo se resumirá em:

Deus às Estrelas e Eu...

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