Desde de pequeno a vida só fez me bater, assim eu dizia uns
anos atrás.
Com o passar do tempo e analisando meus erros, minhas
fraquezas e tudo que tentei e não consegui, comecei a ver que era eu quem
gostava de apanhar da vida.
Nossa existência é uma via de mão única, e pasmem, ela não
nos oferece retorno.
Chegou um tempo em que comecei a olhar para o cara que
refletia no espelho a minha frente, e comecei a perguntar a ele o por que de
tudo, ou quase tudo ter dado “errado”, na verdade se existir mesmo o tal “Destino”
fica difícil de saber se o certo é certo e se o errado é errado mesmo, se Ele
(O Destino) fizer parte de nossas vidas, não adianta remar contra a maré.
Ouvi de uma religiosa Indiana que “Os peixes não nadam,
simplesmente obedecem às correntes, que os que nadam contra sofrerem às
penalidades. Ela disse também que os pássaros não voam, eles são “voados”
obedecem às correntes de ar, e que os que voam contra às correntes sofrem às consequências.
Assim somos nós, temos que sempre olhar para às árvores a
nossa volta, elas vergam na direção em que os ventos sopram, basta então que
sigamos às correntes.
Então, logo após a minha alto análise, resolvi deixar de
lado os falsos amigos, os amores fúteis,
às ilusões apenas terrena, comecei a
prestar mais atenção no cara do espelho a minha frente.
Hoje sou um cara que olha sem ver, escuto com os olhos e
confio um pouco menos. Meu “coração” não vai mais sofrer em vão, meus olhos não
olharão apenas para a beleza da pele, a minha alma vai ter que se apaixonar pela sua, e a sua pela minha, daí então tudo
será perfeito.
Sigamos então às correntes, sejam elas de água, de ar ou dos sonhos, tudo é o magico "destino"