Sempre aprendendo com a vida, se milhões
delas eu viesse a ter, na minha ultima existência seria um garotinho recém saído
do jardim de infância.
Mas o pouco de aprendizado que me
coube nessa etapa tentei aproveitar, escutei histórias, li jornais e olhei
muitas vezes para o meu interior, por exemplo, no que tange a pai e filho, aprendi sendo
filho e depois pai; Cheguei a triste conclusão que tudo que é meu cabe na vida
dos meus filhos, o meu dinheiro, carro e todos os bens que eu vier acumular
vida a fora, apenas não caberá em suas vidas, aquilo em que eu me transformei.
A vida é ao meu ver uma espécie de
bumerangue, tudo que lançamos para o universo acaba retornando para nós, foi um
dia com meu pai e minha mãe, hj é comigo, e amanhã será com meus filhos. Não
adianta, o amiguinho é sempre mais importante. Os filhos acreditam que os pais
são eternos, mas quando se percebe é tarde de mais, nos restará apenas aquele
velho nó na garganta, aquela vontade louca de voltar no tempo e ter de volta o
abraço eterno e protetor de mamãe e a palavra amiga de papai, e assim poderíamos
juntos contar uma nova história.
A vida não perdoa, a pior dor que
existe é aquela que nos diz; (Eu podia ter amado mais, eu podia ter sido um filho
ou filha melhor).
A experiência que adquirimos durante
o curto tempo em que vivemos, não conseguimos transferir aos nossos filhos, caberá
a eles sentirem às mesmas dores que sentimos e com isso, aprender as mesma
coisas que aprendemos, para que depois de tudo lhes sobrem apenas o velho nó na
garganta, talvez aquela lagrimas que sentirá vergonha de brotar em seus olhos.
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