terça-feira, 13 de maio de 2014

Vida Cigana



Veja a flor que nasce linda
Lá no coração da várzea
Que ainda guarda um cheiro teu
Há fantasmas nas molduras
Habitadas de silêncio
Presságios que ainda são só meus
Que vez por outra
Se ausentam das paredes
Deste rancho envelhecido
E só Deus poderá me dar
Toda paz que necessito
Pois na estrada dos aflitos
São meus os pecados cometidos
Em nome do amor
Entrego a ti vida cigana
Num fim de semana vou partir
Fecho o rancho, abro a cancela
Vou buscar por ela onde tiver que ir
E se acaso o meu corpo envelhecido
Ainda andar nos corredores
Eu vou seguir buscando em ti
O amor que necessito
E o sorriso mais bonito que eu já vi

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