Um sonho nebuloso numa noite aqui na terra
A lua crescente no céu
Uma canção sem voz, que canta à chegada da alvorada
Pássaros voando num infinito,
Onde o coração move as montanhas
Para lá o meu corpo anseia:
Tudo pelo seu amor
Uma gravura em uma parede de pedra
Aninhada no musgo verde-esmeralda
Os olhos declaram uma trégua de confiança
E então me afasto para longe
Aonde, o crepúsculo do deserto profundo,
A areia derrete em piscinas do céu
A escuridão deita seu manto vermelho
Suas lâmpadas me chamarão para casa
E então é a vida segue seu curso
Apanhado pelo silêncio da noite
Agora eu sinto, sinto você se mover
E cada sussurro seu é o alimento pra minha alma
Então parto a galope em meu cavalo alado
Apanhado pelo silêncio da noite
Até a distante morada
Tudo pelo seu amor!
A vida é a cachoeira serena, que desata nas cercanias
O delgado voo do pássaro, a efêmera sutileza da flor
No raiar de um novo dia.
No intervalo entre o nascer e o morrer é aonde eu quero te encontrar
É como a taça no bolso, a sutileza da serpente, que num momento de
festa
Roubam a vida gente
Tudo pelo seu amor, assim se cumpre o destino.
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