segunda-feira, 31 de julho de 2017

SENTENÇA


O que nós pobres mortais, sabemos sobre a palavra sentença... o dicionário nos diz que é: A decisão, a resolução ou a solução dada por uma autoridade a toda e qualquer questão submetida à sua jurisdição.
Para o Ser Humano ou qualquer outra espécie de vida da terra, seja ela vegetal ou animal, existe uma sentença, a qual foi dada muito antes de nascermos, você, eu e todos, estamos sentenciados a morte desde o ventre de nossas mães, ou do interior de um grãozinho de semente. Não importa o crime, iremos sumariamente morrer.
Da até para imaginar a semente daquela castanheira gigante, em que à Cutia em sua pressa diária, ou na fartura em que vivia, acabou se esquecendo de recolher, e no esquecimento ela foi coberta por sedimentos e veio a germinar, centenas de anos depois se transformou em uma gigantesca e frondosa árvore, olhando assim ela, dessa forma até se parece eterna, mas enganam-se quem ingenuamente pensa assim, como disse antes nada na forma de vida em que conhecemos é eterno, não importa o reino, estamos sentenciados a voltar para o chão.
O que me acalenta a alma é: “Nada se perde, tudo se transforma” e pensando assim estaremos por aí eternidade a fora, viajando nas asas de um cometa, ou sendo apenas poeira estelar, às partículas que nos deram forma e vida, viverá, e poderá num futuro distante se transformar em uma nova vida...
Passamos nossas vidas inteiras como se nunca fossemos embora, não paramos pra pensar que tudo por aqui é tão fugas como uma bolha de sabão, tudo é tão veloz como a própria luz.
Enquanto isso, o orgulho e  a ambição nos corroem, nos roubam momentos verdadeiramente dignos de estarmos aqui, e com isso nós mesmos nos atrapalhamos nessa viagem, descuidadamente nem lembramos que a viagem não tem retorno... E assim nossa vida passa, e quando descobrimos que necessário aprender, já estamos prestes a partir.
Voltando lá no inicio, quero lembrá-los do chefe da jurisdição celestial, na verdade em se falando de alma, ele apenas nos emprestou o casulo em que vivemos, iremos cumprir nossa missão, abandoná-lo e voltaremos pra casa.
A nossa sentença final até que vale a pena, pois viver é muito bom, ainda mais quando se vive praticando o amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário