terça-feira, 2 de maio de 2017

Velha Roupa Colorida




Em uma noite de maio de 2009, estava eu andando pelas ruas do Bairro da Boa Vista no Recife Antigo, e ao longe escutei o som dessa bela canção, já a conhecia, mas naquele instante algo mudou em mim, foi mágico ouvir:
 “No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais”

A partir daquela noite resolvi rabiscar alguns textos, e essa frase tem feito parte do meu blog e da minha vida desde então.

Mas eu procuro pensar que através do passado, sou dono do principio e do meio, me sinto às vezes numa batalha medieval, e sendo um pouco mais pretensioso, estando ao lado de Deus quando Ele deu forma a vida. 
Porém o futuro sim é algo incerto, o fim a mim não pertence, não será eu quem vai dar fim ao meu mundo, pois se dependesse apenas de mim, eu por aqui ficava. porém, a história precisa me colocar no passado, e assim como tudo nessa vida vamos nos tornar passado, podemos até sermos todos esquecidos, mas o passado é a nossa verdadeira morada, então, o passado é à roupa velha que sempre terá lugar no meu guarda-roupas.

Porém; Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que o passado é aquela roupa que me devolve os aromas e às imagens opacas de tudo que aconteceu tempo a fora.

  
Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
E o que há algum tempo era novo jovem
Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer
Nunca mais meu pai falou: She's leaving home
E meteu o pé na estrada, Like a Rolling Stone
Nunca mais eu convidei minha menina
Para correr no meu carro (loucura, chiclete e som)
Nunca mais você saiu a rua em grupo reunido
O dedo em V, cabelo ao vento, amor e flor, quê de um cartaz
No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais
No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais
Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
E o que há algum tempo era jovem novo
Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer
Como Poe, poeta louco americano
Eu pergunto ao passarinho: Black bird, Assum-preto, o que se faz?
Haven never haven never haven never haven never haven
Assum-preto, passáro preto, black bird, me responde, tudo já ficou atrás
Haven never haven never haven never haven never haven
Black bird, passáro preto, passáro preto, me responde
O passado nunca mais

Você não sente não vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
O que há algum tempo era jovem novo
Hoje é antigo
E precisamos todos rejuvenescer
E precisamos rejuvenescer
E precisamos rejuvenescer

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