quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Um Lamento de Solidão




Não te conheço mais, meu mundo desabou, e o sentido desta vida eu perdi, não era da minha vontade ter te magoado assim.

Não me conheço mais, não sei em que ponto da estrada me perdi  Não há florestas e nem chuvas, colibris não voejam mais por aqui, a cor dos teus cintilantes olhos não existe mais, só me restou lagrimas e sofrimento.
O Outono virá com conchas do mar, envolto a uvas nebulosas e colinas agrupadas, mas jamais irei ver os seus olhos outra vez, porque você morreu para sempre em meus sonhos, te tiraram de mim da forma mais sórdida que existe, me julgaram sem antes me conhecer!
É preciso um longo tempo para nascermos, se nascermos, temos um caminho a seguir, não sabemos o tamanho dessa estrada, mas enquanto nela, sigamos em paz, guardando as lembranças boas que nos causarão saudade e de nós, eu terei muita saudade, jamais te esquecerei.
Quando vc nasceu, era como um vagalume tão claro, tão ousada, tinha luz própria, irradiava alegrias infindas, seu sorriso foi o mais belo que conheci, o mais puro e meigo, mas isso se perdeu, o destino a roubou de mim!
Cantarei para sempre a sua elegância com as palavras,  que jamais alguém as repetirão para mim.
Lembre-se quando o vento da praia do Campeche te afagar o rosto, poderá ser as minhas lembranças em um  triste lamento te tocando a alma!

Adeus Princesa dos meus sonhos!
 

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