terça-feira, 20 de novembro de 2012

Desconexo




 
Um sonho nebuloso numa noite aqui na terra

A lua crescente no céu

Uma canção sem voz, que canta à chegada da alvorada

Pássaros voando num infinito,

Onde o coração move as montanhas

Para lá o meu corpo anseia:

Tudo pelo seu amor
 

Uma gravura em uma parede de pedra

Aninhada no musgo verde-esmeralda

Os olhos declaram uma trégua de confiança

E então me afasto para longe

Aonde, o crepúsculo do deserto profundo,

A areia derrete em piscinas do céu

A escuridão deita seu manto vermelho

Suas lâmpadas me chamarão para casa
 

E então é a vida segue seu curso

Apanhado pelo silêncio da noite

Agora eu sinto, sinto você se mover

E cada sussurro seu é o alimento pra minha alma

Então parto a galope em meu cavalo alado

Apanhado pelo silêncio da noite

Até a distante morada

Tudo pelo seu amor!
 

A vida é a cachoeira serena, que desata nas cercanias

O delgado voo do pássaro, a efêmera sutileza da flor

No raiar de um novo dia.

No intervalo entre o nascer e o morrer é aonde eu quero te encontrar

É como a taça no bolso, a sutileza da serpente, que num momento de festa

Roubam a vida gente

Tudo pelo seu amor, assim se cumpre o destino.

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