quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Amanhã de Névoa


De muito minha que fostes

No pouco que me tivestes

Já sinto que te pertenço

E te peço, intenso, na prece!

Ficar aqui de sem você

Judia, esfria, entristece...

Já te lembrar, dá prazer!

Aquiesço que me aqueces.

Lembro o teu corpo despido

Quando meus braços te vestem

Parece que está florido...-

Eu juro que resplandeces!

Quem sabe um dia aconteça

Que esqueças que me esquecestes

E outra vez me apareças

Com manhas que me amanhecem!


Altair!...

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